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O Legado Vivo das low-costs

O Legado Vivo das low-costs
Silvio Ary Priszkulnik
nov. 3 - 5 min de leitura
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Eis aqui um artigo que eu havia publicado em meu site Arquitetura Fitness em meados de 2017, após um período já concluído de minha participação na rede de academias Bluefit na fase "pré-Blue".

Registro e faço a analogia ao verdadeiro legado vivo e atualizado, antecipando o ano de 2021 que a arquiteta Raquel Kabbani deixou ao grupo: uma inteligência de varejo em combinação a uma criação de arquitetura de branding revisada.

Uma arquitetura revigorada após sua participação de década ao grupo Bioritmo & Smartfit.  Sem qualquer coincidência, ambas líderes brasileiras e latino-americanas do setor low-cost e com relevância no cenário mundial.  Da mesma forma que à época, estarei atualizando o artigo com pequenos insights.

A EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO (O UX DO VAREJO)

Qualquer que seja seu negócio, tendo ele uma boa e competente gestão, os olhos devem estar atentos ao conceito de sua unidade física, obrigatoriamente antenados à inteligência artificial e ao business intelligence de sua empresa.

O varejo mudou com a pandemia e vai mudar ainda mais, de maneira assustadora mas de uma forma positiva, interativa, tecnologia e pontual.

A COMMODITY

Este “case” no setor fitness pode, facilmente, ser aplicável ao varejo e no setor de redes e franquias. Quando você vende uma commodity, assim como quando vende um serviço e uma expertise, o cuidado é o mesmo.

Transmitir um conceito, uma sensação, cuidados ao receber o cliente na forma material, a iluminação, os revestimentos, as texturas, a circulação e o layout da loja devem estar atreladas aos 5 sentidos sensoriais e aos sentidos sensoriais do mundo online in-loco e no ambiente web por assim dizer. E quais seriam eles?

A BLUEFIT E A KABBANI

Quando a Bluefit nos chegou, eles já tinham uma boa gestão de suas duas academias existentes. Apesar de bens jovens ainda, trilhando há mais de uma década pelo setor e com vasta experiência no empreendedorismo fitness com duas academias rentáveis e marchando à terceira que se aproximava.

Sabiam, entretanto, que nem tudo estava adequado e queriam trilhar por mares mais distantes e conquistarem o Brasil. Conjuntamente, ao que me lembre, somaram no passado 5 não tão boas gestões, digamos.

MUDE O NOME DA SUA MARCA AGORA

A primeira coisa que ouviram (de mim) foi a necessidade de mudarem o nome, sem muito apelo popular até então. Inglês no nome é algo todos gostam, mas este que apresentaram em particular, a pronúncia saía péssima em seus fundadores. Ao que me recordo, ouviram sem grandes reclamações.

Ouviram também a necessidade de mudar as cores originais, anteriormente fortes e pesadas (no meu conceito) e associadas a um time carioca. Também aceitaram. Aí inicia-se a mudança da marca de maneira geral, a eleição das cores para que a arquitetura propriamente começasse a trabalhar e a impor sua metodologia de trabalho.

Tudo isto, meus amigos, tem que transbordar ao mundo online ou o contrário: o mundo virtual, mesmo um E-commerce, tem que ter um escritório estimulante, pessoas que se engajam com facilidade no ambiente de trabalho com uma pegada mais "start-up" mesmo ou um galpão projetado para uma performance organizacional única.

A DIFERENÇA COM A CONCORRÊNCIA

Pautada para se diferenciar da maior concorrência que também saíra há alguns anos deste mesmo escritório, queríamos algo a mais como alguns elementos de iluminação, o PDV, a fachada que não copiasse o estilo já testado no mercado brasileiro e apoiávamos em conjunto dos jovens sócios empreendedores da Bluefit a inclusão de novas atividades físicas... e assim foi!

O QUE É O "WARM-UP DIGITAL"

O “warm-up digital" é o pré-lançamento da marca no ambiente digital junto às mídias sociais e ao próprio site e, pasmem, acima de tudo, às mídias tradicionais. Sim, elas mesmas.

O SEGREDO

Outro segredo que acredito terem construído é uma grande equipe de sócios, mas sócios imbuídos pelo esforço e sacrifício maior, ninguém trabalhando a mais ou a menos, focados cada qual à área designada ou especializada. Também pensando em conjunto quando no coletivo em assembleias e comissões. E, assim presumo, aconteceu.

"NÃO COPIEM, POR DEUS"

O design físico e virtual, junto a um lançamento, parece uma fórmula incrível de sucesso. E é disso que o mercado low-cost de academias,  temas que abordaremos em outros artigos, se trata.

As dicas: não busquem copiar nenhum outro negócio no varejo aqui ou no exterior. Inspiração, sim, é válida. Definam com muita propriedade o “core business” do seu negócio, qual ou quais as principais atividades, públicos direcionados, sempre física e virtualmente.

Essas foram algumas lições e insights que tirei da minha participação na Bluefit. E aí, o que você achou?

 

*Os textos produzidos pelo colaborador não expressam, necessariamente, a opinião dos outros participantes da comunidade, sendo 100% de responsabilidade do autor.

 


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