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A Arquitetura e a Tecnologia nas academias, box e estúdios

A Arquitetura e a Tecnologia nas academias, box e estúdios
Silvio Ary Priszkulnik
jul. 3 - 5 min de leitura
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Por que a arquitetura é cada vez mais importante? Por que os tradicionais clubes sócio-esportivos estão investindo em suas novas academias e estúdios? Como e aonde a tecnologia e a arquitetura se alinham?

Estamos passando por um momento histórico, nada de muito glamour ou, por hora, de grandes lembranças. Estamos no meio de uma pandemia que só cessará com a descoberta de novos medicamentos no combate à COVID-19 ou efetivamente a vacina.

Estamos entretanto, em um curto ou médio espaço de tempo, a um passo desta grande realização humana e da ciência que será a confirmação da efetividade do antídoto e sua distribuição em todos os continentes.

O vírus é de efeito global e o Brasil, um dos últimos países a serem afetados por tal calamidade sanitária, não tratou  com a devida importância seu alto grau de contágio e letalidade, a princípio entre o chamado grupo de risco, o que eu os qualificaria como "grupo de atenção especial" ou simplesmente "grupo especial", assim como, à toda sociedade de forma indiscriminada. Sem um gerenciamento de crise portanto, o comércio fechou e com isto, as academias, box de CrossFit e studios. 

Considerados ambientes de super contaminação por um estudo do governo japonês, as academias e estúdios poderão, em alguns Estados brasileiros, seguir o programa de reabertura de suas instalações e confesso que mesmo com todo o protocolo de segurança e higiene para o retorno de suas atividades não saberemos se será suficiente e completo para torná-las ambientes de segurança aos seus membros ativos.

A pergunta é: por que a arquitetura, neste provável cenário, torna-se cada vez mais importante para negócios fitness?

Inegavelmente houve um grande impacto financeiro no varejo como um todo, depreciando-o de maneira voraz e impiedoso. Mas isto não é eterno. Momentaneamente, vemos com pesar, negócios fitness fechando suas portas, outros com retorno incerto e outras, mais organizados e capitalizados, aguardando com ansiedade a autorização de sua reabertura.

Não sabemos a durabilidade da liberação das academias, como na cidade do Rio de Janeiro, que passa a vigorar com uma cartilha bastante difícil de praticar. Outras cidades, já voltaram atrás com as versões locais de seus respectivos "lockdowns".

Superado este tema, o que de fato a arquitetura pode trazer de benefícios ao segmento fitness?

O setor fitness faz parte deste macro universo varejista e ambos terão que se reinventar de maneira rápida, criativa e moderna.

No que tange à parte física, o aluno, cada vez mais, parece ter uma sensibilidade às cores, texturas e sensações, com a exceção do paladar pois trata-se de uma operação muito pontual.

A questão de luminosidade natural (para academias de ruas, clubes e condomínios) e artificial, o projeto luminotécnico e os materiais que compõe cada ambiente são agora cada vez mais importantes.

Sempre foram em realidade mas agora, de maneira mandatória, precisam ser ainda mais convincentes e mais convidativos ao seu velho público, atuais e futuros clientes. A começar pela fachada e a recepção, os dois super cartões postais das academias e estúdios.

Os tradicionais clubes sócio-esportivos, em décadas passadas, tiveram a sensibilidade de modernizarem com os pedidos de seus sócios  e com o "movimento das ruas" aonde o Brasil se tornaria um dos maiores polos de fitness da América do Sul, da América Latina e do mundo.

Os clubes criaram suas academias em uma difícil missão de agregar diferentes gerações e perfis entre seus frequentadores. A arquitetura para a época foi bastante satisfatória. Excetuando-se casos raríssimos de competência com gestão própria ou terceirizada e mesmo com ótima frequência de seus sócios, que tecnologia de gestão havia até há pouco tempo atrás? Quais softwares o mercado ofereceria até então? Havia um CRM de fato ou um alto grau de conhecimento para fornecer aos seus alunos? Talvez para época, novamente, satisfatório.

Com o passar do tempo, estamos entrando em outra fase do fitness que é atender a este pungente mercado, cada vez mais atencioso com a arquitetura, tornando-o destaque nos novos e velhos empreendimentos imobiliários, rede hoteleira (por hora também bastante machucada) e às velhas e novas academias que surgirão.

Tecnologia e arquitetura se alinham cada vez mais para questionar temas dos mais variáveis, como o controle de entrada dos alunos via controle facial. Serão as catracas realmente necessárias? Se sim, para quais tipos de academias se aplicariam?

Como conhecer e cobrar corretamente seu cliente? A satisfação do mesmo por este serviço se dará pela experiência que o cliente terá quando de sua utilização das chamadas "facilities", não somente estará em avaliação a qualidade dos equipamentos em si mas, insisto, a experiência como um todo, da qual eu chamo de sensações e percepções. Os algorítimos agradecem.

Nos vemos em breve!
www.arquiteturafitness.com.br


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