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Business Fitness: novos desafios e possibilidades nos esperam!

Business Fitness: novos desafios e possibilidades nos esperam!
Silvio Ary Priszkulnik
jul. 31 - 6 min de leitura
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Aos empreendedores heróis do mercado de academias, tragos alguns pontos de reflexão importantes para analisarmos nesse novo momento que estamos vivendo!

As academias estão voltando. Com diversos protocolos de segurança sendo implantados com muito afinco, e você empreendedor que segue firme, tem todo o meu respeito.

Mas diante de toda essa mudança que tivemos, existem variáveis interessantes a serem consideradas deste retorno do mercado. Veja a seguir:

  1. Os condomínios-clubes, especialmente os urbanos, apostaram em uma grande melhoria em suas instalações através de suas academias.
    A minoria, há 20 anos, venceu. Conseguiram de maneira quase heroica aprovar, sob a alegação do espaço ocioso, a criação de suas academias aos condôminos e sua importância.
     
  2. Os "condomínios não-clubes" e os "não-lançamentos" das incorporações estão apostando em implantações de suas academias, por menor que seja o espaço.

    Uma esteira, uma bike qualquer que seja: spinning, horizontal ou verticalizada e, por fim, um aparelho multifuncional. O que vem ganhando bastante espaço são os acessórios para “HIIT” mesmo em espaços condominiais, o que vem surpreendendo o mercado e para deleite dos fabricantes ou importadores.
     
  3. As academias sofreram um forte impacto, mas as que sobreviveram estão reabrindo suas portas. Estes empresários e empreendedores, os heróis do mercado fitness, estão acreditando em um pungente mercado de R$ 8 bilhões anuais em 2019.
     
  4. Há entretanto os fiéis clientes que já voltaram às atividades sem muitas exigências. Outros, mais exigentes, seja por questões sanitárias, seja por questões tecnológicas, farão seus pleitos.
    O que, de fato, os clientes já estão ou estarão requisitando de suas academias ou estúdios?

Fazendo uma análise geral do mercado, temos em grande crescimento no setor de academias de nicho, também as academias “nicho-prime”, a readequação das super redes de low-cost, das quais produzimos internamente as duas maiores brasileiras, bem como dos clubes sócio-esportivos-culturais e, por fim, as academias residenciais propriamente. Além disso, os novos ambientes de Personal Trainers que já estão apostando na criação de seus espaços para seus fiéis alunos online. Incrível!

Este é o novo mundo digital. Não há como questionar esta nova tendência em vigor, que já está abraçando, monitorando e transmitindo o sentimento de pertencer aos seus assinantes.

Quais são os pontos fundamentais, qualquer que seja o ambiente, para se praticar qualquer atividade física ou treinar?

Primeiramente, o Layout. Mesmo um “cave” (garagens ou edículas) para triatletas (uau e que esporte!), assim como o “cave” de CrossFit (esporte que também gosto e, em particular, assistir aos CrossFit Games das últimas edições), o layout é fundamental.

A começar pela disposição dos equipamentos, o direcionamento deles, o posicionamento da televisão para monitoramento cardíaco e outros dados fundamentais do atleta, a climatização e a exaustão, o piso adequado, os armários abertos aonde se armazenam os pequenos e médios acessórios dos treinos complementares, enfim, tudo isto passa pela arquitetura, decoração e entusiasmo.

Mas eu queria mesmo é focar nos empresários das academias, estúdios das mais diversas modalidades, seja pilates, lutas (estes heróis da resistência por diversas outras razões e têm o meu carinho e admiração), yoga e as academias propriamente, todas sem exceção, como ballet, natação, academias “raízes”, estúdios com foco em performance e análise, estúdios funcionais, estúdios de spinning, academias low cost, mid-cost ou high-cost.

A esses bravos sobreviventes, trago algumas importantes reflexões:

  1. Foi duro chegar até aqui e não será nada fácil retrilhar o caminho de antes neste “novo normal”, ao menos, para este próximo bimestre ou trimestre.
     
  2. Você precisa considerar de uma vez por todas a arquitetura em seu negócio. Se você não considerar, outros considerarão. Inclusive a academia vizinha de rua, de bairro, ou ainda, de sua cidade.
     
  3. Tecnologia em gestão, CRM, controle de entrada, tudo o que for possível e viável em matéria de software e digital será um “must” sem (mais) voltas.
     
  4. Nem todos os seus alunos voltarão, mas novos surgirão.
     
  5. Uma gestão cada vez mais profissional é necessária, entretanto, nunca esquecer do caráter humano do seu negócio e humanizado entre seus colaboradores e, estes, com seus alunos.
     
  6. Foque no que você Top. Você será uma academia top generalista ou uma especialista? Não há, talvez, dois caminhos.
     
  7. Aprenda com seus erros e os méritos de terem chegado até aqui.
     
  8. Talvez seja a hora de algumas interessantes fusões para criarem grupos mais fortes no mercado de academias. O valioso e antigo “juntos somos mais” ou algo do gênero.
     
  9. Há oportunidades de compras e aquisições. Ele fechou, você não. Cresça!
    É a hora e a vez!
     
  10. Não contrate profissionais caros que não entregam (os mesmos de sempre), historicamente, serviços econômicos quando os sócios-primários das academias tiverem que vender suas respectivas partes para o business seguir adiante. Não faça isto.

    Procure parceiros e colaboradores que realmente se preocupam com sua nova etapa pessoal e profissional e que tenham preço justo e honesto.
    Saiam do trivial, busquem gente fora do comum e que vocês ainda não conheçam, de repente.

Ficou com alguma dúvida? Tem alguma sugestão sobre esse momento que atravessamos? Comente abaixo, será um prazer podermos trocar e contribuir para o crescimento do nosso mercado!

 

*Os textos produzidos pelo colaborador não expressam, necessariamente, a opinião dos outros participantes da comunidade, sendo 100% de responsabilidade do autor.


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