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O que a crise do COVID-19 nos mostra sobre o dinheiro?

O que a crise do COVID-19 nos mostra sobre o dinheiro?
Vitor Kawauchi
abr. 8 - 3 min de leitura
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As crises deixam algumas questões mais claras. Na China, ouvi falar que tiveram muitos divórcios por conta da quarentena. O que me faz entender que a quarentena não provocou de fato o divórcio. Talvez, só deixou mais claro que o casal já não estava bem. 

E é a mesma coisa com o dinheiro (ou a falta dele) nesse momento.

Como lidar com o dinheiro nesse momento?
As pessoas vêm primeiro. Não coloque nem o dinheiro e nem a falta dele em primeiro lugar. Coloque as pessoas em primeiro lugar. 
Aproveite para avaliar se você está sendo escravo do dinheiro ou se você que tem autoridade sobre ele. Como assim?
Ninguém diz que é escravo do dinheiro. Mas se é ele quem diz o que você faz ou deixa de fazer, eu te pergunto é você que está servindo ao dinheiro ou o ele que está te servindo?
Uma coisa, por exemplo, que você pode começar a pensar é em ter mais fontes de renda. Se você só tem uma fonte de renda e você sentiu o impacto, talvez em um futuro, tendo mais fontes de renda, você ficará mais blindado e menos escravo do dinheiro. 
Faça uma reflexão, tanto para agora quanto para o futuro. 

Dicas práticas em relação ao dinheiro
Está tudo muito incerto e todos sabem disso. Então, se você é empresário, você pode reunir seus colaboradores e combinar com eles, por exemplo, que vai alinhar o que será feito em relação aos pagamentos semana a semana. Toda sexta feira, vocês se reunirão online e você posicionará o que deve acontecer. Por exemplo, você pode falar que, da maneira como está o financeiro hoje, garante que vai conseguir pagar, no início do mês, 50% dos salários e que os outros 50% vão depender do que acontecer no financeiro. 
É melhor você fazer isso do que chegar no dia de pagamento e falar que “não deu”. 
Mas, como ainda é uma informação um tanto vaga, você pode dar essa notícia e avisar que na semana que vem trará um novo posicionamento. 

Faça o mesmo com seus fornecedores. 
Mantenha-se informado e também fale com seu contador com antecedência para saber o que pode ser adiado em termos de pagamentos de impostos, por exemplo. 
Comece negociando pelos maiores valores e pelo que tem maior importância: equipe, aluguel, luz, impostos, por exemplo. 
Negocie de forma que ainda “sobre” dinheiro. Pois, é melhor você negociar de maneira mais “agressiva” e depois conseguir pagar até um pouco mais do que previu. 

Se você não é empresário, pode usar essas dicas para lidar com suas finanças pessoais e familiares.

Diante das incertezas, trabalhe com diferentes cenários. Se não sabemos como estará a situação nesse mês ou no próximo, imagine diferentes projeções. Um otimista, em que as coisas voltam nos próximos dias e outro pessimista em que demoram ainda 2 meses até o retorno à normalidade. Veja que decisões você precisa tomar em cada um dos cenários. 

Aí é partir para a ação e, de fato, não ser escravo do dinheiro, mas tomar decisões sábias e coerentes, em vez de se colocar como vítima e falar "não tive como fazer de outro jeito".


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