O mundo do ‘bol’ ainda domina as atividades físicas. Futebol, voleibol, handebol e basquetebol continuam entre os esportes prediletos das crianças e de seus pais, que procuram escolinhas destas modalidades para que seus filhos façam alguma atividade extracurricular. Entretanto, nos últimos anos o treinamento funcional infantil começou a aparecer como alternativa de exercício para aqueles que não gostam tanto assim dos jogos tradicionais.
Existem estúdios voltados exclusivamente para este público, e academias que disponham de horários para as aulas infantis. O profissional que ministra estas aulas deve estar preparado para torná-las atrativas e lúdicas, através de jogos e brincadeiras que desenvolvam os componentes da Aptidão Motora:
- agilidade;
- velocidade;
- potência;
- equilíbrio;
- coordenação.
Exercícios como polichinelo, abdominal, flexão de braço, burpee e agachamento, podem estar inseridos nos circuitos motores, mas não precisam ser o ponto principal da aula, pois, como crianças, elas ainda vão preferir às brincadeiras.
Uma das características que tornam atrativas as aulas funcionais, é que não somente uma modalidade precisa ser trabalhada, como nas escolinhas. Podemos vivenciar esportes nem tanto difundidos para a maioria da população, como: squash, badminton, tênis, hóquei, golfe, peteca, críquete, futebol americano, rúgbi, e qualquer outro que possa ser adaptado ao espaço.
Então se você, profissional de educação física, ainda pensa em trazer o treinamento funcional para a sua aula, procure por exercícios e brincadeiras que contemplem diferentes habilidades motoras e que integrem as crianças de maneira lúdica e prazerosa, onde o exercício vire diversão e não uma obrigação.
Um abraço e até a próxima.