Vamos falar de um assunto corriqueiro!!! Mas que não deixa de ser curioso sempre.
Quais são as principais lesões acometidas num jogador de futebol e
como podemos minimizar o acontecimento delas?
O futebol nos dias atuais mudou completamente da época do Rei "Pelé". Isso se dá muito pelo desenvolvimento, primeiramente do material humano, e pelas capacidades físicas que o futebol proporciona. Um jogo mais rápido, com o processo tático implantado e pelo avanço tecnológico com ferramentas para o desenvolvimento do atleta.
No caso da minimização da lesão, existem alguns marcadores para que possa mapear o atleta e se cercar do risco, lembrando que é impossível você afirmar que o atleta não irá lesionar, pois ainda não temos uma bola de cristal. Não é mesmo!?
Mas irei citar alguns marcadores que se tornam necessários para a minimização da lesão que são:
- A avaliação do movimento que visa a funcionalidade do corpo como um todo;
- O isocinético que gradua o nível de força que ele está, as diferenças que apresenta entre os membros e a relação do músculo agonista e antagonista;
- A termografia que hoje está sendo bem usada, que possibilita mapear o local que está mais inflamado após uma partida por exemplo;
- O CK, que é uma enzima presente em vários tecidos e tipos de célula que indica o quanto o atleta apresenta um processo inflamatório.
Falando das lesões:
Podemos pensar nos traumas (as famosas colisões), mas como já disse acima, a demanda do futebol moderno são as lesões musculares, e porque acontece isso?
O corpo dentro do esporte não está pronto fisiologicamente para responder a tanto estímulo, e quem paga o preço são os músculos, no caso o músculo posterior. Imagine que num jogo o atleta dependendo da posição que ele atua é capaz de chegar a Sprint de mais de 20km por hora e de repente ele tem que frear, e logo em
seguida mudar de direção e novamente acelerar, isso chama se imprevisibilidade que o esporte demanda.
Seguido o entorse, se dá muito pela falta de estabilidade que capacita a resposta motora mais “rápida” tendo aquele feedback e o estímulo proprioceptivo.
E para finalizar, as tendinopatias que são processos crônicos que aparecem por uma sobre carga de treinamento e jogos.
Sem falar nos fatores habituais e externos:
- O sono (respeitar o horário fisiológico), fazer aquela reparação celular enquanto dorme no hora que é produzido;
- A alimentação (uma dieta balanceada e específica para o objetivo do atleta);
- O trabalho físico específico a ele, verificando as debilidades que ele possui;
- O preventivo, treino no qual é colocado gestos que irá promover no jogo;
- Recovery sempre atento na recuperação evitando fadiga, trigger points e deixando aquela famosa perninha leve;
- Saúde emocional, estar preparado para a pressão que ele exerce e a auto sabotagem como por exemplo a "ansiedade";
- Campo que ele treina e joga que permita condições favoráveis;
- Família apoiando (pais e esposa sempre ajudando incentivo e não querendo só usufruir dos benefícios);
- Empresário (dando o suporte e resolvendo todas as burocracias que o atleta tem para conseguir trabalhar).
Olhando para classificação das lesões musculares, ela se classifica em
grau 1, grau 2 e grau 3. Dentro de cada lesão tem o seu tempo de cicatrização, retirada da dor, gestos gerais como mobilidade, flexibilidade, força, estabilidade, pliometria, propriocepção e enão os gestos específicos.
Só lembrando que as lesões de LCA (ligamento cruzado anterior) se
lesionam sozinho.
Porque digo isso? Porque o maior competidor do atleta é o futebol moderno que
exige muito físico, como já dito acima, e a sua mente que te sabota a todo momento.
Até a próxima!