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As principais lesões no futebol.

As principais lesões no futebol.
Alexandre Jorge Leite
abr. 1 - 4 min de leitura
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Vamos falar de um assunto corriqueiro!!! Mas que não deixa de ser curioso sempre.

Quais são as principais lesões acometidas num jogador de futebol e
como podemos minimizar o acontecimento delas?

O futebol nos dias atuais mudou completamente da época do Rei "Pelé". Isso se dá muito pelo desenvolvimento, primeiramente do material humano, e pelas capacidades físicas que o futebol proporciona. Um jogo mais rápido, com o processo tático implantado e pelo avanço tecnológico com ferramentas para o desenvolvimento do atleta.

No caso da minimização da lesão, existem alguns marcadores para que possa mapear o atleta e se cercar do risco, lembrando que é impossível você afirmar que o atleta não irá lesionar, pois ainda não temos uma bola de cristal. Não é mesmo!?

Mas irei citar alguns marcadores que se tornam necessários para a minimização da lesão que são:

  • A avaliação do movimento que visa a funcionalidade do corpo como um todo;
  • O isocinético que gradua o nível de força que ele está, as diferenças que apresenta entre os membros e a relação do músculo agonista e antagonista;
  • A termografia que hoje está sendo bem usada, que possibilita mapear o local que está mais inflamado após uma partida por exemplo;
  • O CK, que é uma enzima presente em vários tecidos e tipos de célula que indica o quanto o atleta apresenta um processo inflamatório.

Falando das lesões:

Podemos pensar nos traumas (as famosas colisões), mas como já disse acima, a demanda do futebol moderno são as lesões musculares, e porque acontece isso?

O corpo dentro do esporte não está pronto fisiologicamente para responder a tanto estímulo, e quem paga o preço são os músculos, no caso o músculo posterior.  Imagine que num jogo o atleta dependendo da posição que ele atua é capaz de chegar a Sprint de mais de 20km por hora e de repente ele tem que frear, e logo em
seguida mudar de direção e novamente acelerar, isso chama se  imprevisibilidade que o esporte demanda.

Seguido o entorse, se dá muito pela falta de estabilidade que capacita a resposta motora mais “rápida” tendo aquele feedback e o estímulo proprioceptivo.

E para finalizar, as tendinopatias que são processos crônicos que aparecem por uma sobre carga de treinamento e jogos.

Sem falar nos fatores habituais e externos:

  • O sono (respeitar o horário fisiológico), fazer aquela reparação celular enquanto dorme no hora que é produzido;
  • A alimentação (uma dieta balanceada e específica para o objetivo do atleta);
  • O trabalho físico específico a ele, verificando as debilidades que ele possui;
  • O preventivo, treino no qual é colocado gestos que irá promover no jogo;
  • Recovery sempre atento na recuperação evitando fadiga, trigger points e deixando aquela famosa perninha leve;
  • Saúde emocional, estar preparado para a pressão que ele exerce e a auto sabotagem como por exemplo a "ansiedade";
  • Campo que ele treina e joga que permita condições favoráveis;
  • Família apoiando (pais e esposa sempre ajudando incentivo e não querendo só usufruir dos benefícios);
  • Empresário (dando o suporte e resolvendo todas as burocracias que o atleta tem para conseguir trabalhar).

Olhando para classificação das lesões musculares, ela se classifica em
grau 1, grau 2 e grau 3. Dentro de cada lesão tem o seu tempo de cicatrização, retirada da dor, gestos gerais como mobilidade, flexibilidade, força, estabilidade, pliometria, propriocepção e enão os gestos específicos.

Só lembrando que as lesões de LCA (ligamento cruzado anterior) se
lesionam sozinho.

Porque digo isso? Porque o maior competidor do atleta é o futebol moderno que
exige muito físico, como já dito acima, e a sua mente que te sabota a todo momento.

Até a próxima!

 


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