Por muitos anos, pesquisadores, por falta de tecnologia e principalmente pelo pensamento dualista, não associavam o exercício físico e as possíveis interferências no cérebro humano. Dualismo, tem por significado a divisão ser humano em corpo e encéfalo ou cérebro.
Certamente se conversarmos com filósofos, estes explicam de maneira muito clara o que é e foi o dualismo e até mesmo o pensamento cartesiano de René Descartes. Se pararmos por aí, nunca haveria relação corpo-cérebro. Mas não paramos, vejamos!
O que não se esperava, creio eu, é que a ciência evoluiu a tal ponto da descoberta que o exercício físico pode, sim, intervir de maneira positiva em nosso cérebro e consequentemente nos promover saúde e tratar doenças.
Isso pode ser exemplificado como, a melhora cognitiva de quem sofre do mal Alzheimer, causada por meio do exercício aeróbio, e o próprio tratamento do mal de Parkinson, melhorando os tremores ou o enrijecimento. Para justificar tais feitos, o que as neurociências têm mostrado é que existe a formação de novos neurônios, a chamada neurogênese, fazendo esta parte da plasticidade neuronal (adaptação do cérebro frente à estímulos).
Entretanto, será que nosso cérebro evoluiu e involuiu da mesma forma, com o passar de milhares de anos? Sofremos com este paradoxo? Certamente que sim.
Isso significa que passamos a exercer mais as atividades da parte da frente do cérebro, o córtex pré-frontal. Entretanto, a nossa motricidade foi deixada de lado, creio que sem querer obviamente, o que nos levou a não fazermos mais atividades como caçadas, fugas de animais perigosos, como fazíamos antes, tudo devido as evoluções tecnológicas (sem críticas à tecnologia de maneira alguma).
Perdemos com essa “tal” (in)evolução? Sim e não. Herdamos isso de nosso ancestrais. Não temos mais escape.
A dica de hoje é: sermos ativos de maneira cognitiva e motora. Mas de maneira sistemática. Assim, amenizamos as “perdas” e “ganhos”, e mantemos nossa “placa mãe” ou “HD” em dia.
Forte abraço!