De acordo com o ACSM’s Health & Fitness Journal, que mostra as principais tendências para o universo fitness há 13 anos, o serviço de Personal Trainer continua em alta e está entre as Top 10 atividades neste ano de 2019.
Mas, na hora de mostrar a "cara" para o mercado, qual seria a melhor forma de nos apresentar?
- 1 Coach;
- 2 Treinador,
- 3 Personal Trainer;
- 4 Profissional de Educação Física...
- Será que é tudo a mesma coisa?
Se existe alguma diferença para cada nome, na minha opinião é muito pouco.
De um modo geral, trabalhamos na orientação e prescrição para prática do exercício e o termo "Coach" nunca esteve tão em evidência. É comum vermos diversos profissionais como Coach de Emagrecimento, Coach de Crossfit e por aí vai.
Independente de onde e qual seja a sua área de atuação, faço uma breve reflexão e pergunto a você que é ou pensa em se tornar um Personal Trainer de SUCESSO:
O que vem na mente do seu cliente quando ele fala do seu trabalho?
- maromba;
- crossfiteiro;
- o amigão;
- o cara que cobra barato;
- o que resolve o problema e atinge os objetivos;
- o fera do Funcional;
- o que ainda usa boné e pochete para dar aulas;
- ou aquele(a) que posta fotos praticamente nu(a) nas redes sociais.
Qual a imagem que você vende?
Será que isso desperta o interesse no seu público ou no futuro cliente que está pensando em te contratar?
A questão é como é o seu POSICIONAMENTO num mercado que cresce a cada ano e por outro lado, temos uma população cada vez mais sedentária?
Uma pesquisa feita em 2017 pelo (PNUD), mostrou que cerca de 70% dos brasileiros não praticam atividade física regularmente e que apenas três em cada dez brasileiros na idade adulta praticam atividades físicas e esportivas com regularidade.
A partir desses dados, ainda parece que muitos Treinadores, Coaches e Personal Trainers continuam brigando por 30% dos clientes que estão dentro dos boxes ou das academias.
A formação que habilita o profissional para atuar na área de Educação Física no Brasil é de Professor ou Educador Físico, a medida que esse profissional se especializa, ele pode se tornar um Personal Trainer Especializado em Obesos, um Treinador de Futebol ou um Coach de Crossfit.
Mesmo assim, existe uma grande falha na nossa COMUNICAÇÃO, coisa que não aprendemos na faculdade, quando queremos mostrar para sociedade quais são os nossos serviços prestados.
Resumidamente, na minha opinião, não existe diferença entre Coachs, Treinadores ou Personal Trainer, somos todos responsáveis pela mudança de comportamento da população, seja pra qual for a prática de exercício.
O que sugiro é que repense ao abrir um novo box de Crossfit, investir na publicidade do seu Studio, Academia, se intitular como Personal Trainer ou de postar aquela foto "bacana" nas redes sociais. Deixe de lado o “ego” e a "técnica" e mostre forma mais clara, qual a sua real especialidade e como pode ajudar as pessoas com seu programa de treinamento.
Exemplos:
- Crossfit especializado em mulheres pós parto,
- Academia para Universitários, aposentados, dona de casa;
- Personal Trainer Especializado em pessoas acima do peso;
- Coach Especializado em Emagrecimento para Casamento;
Evite deixar na descrição do seu perfil do Instagram ou cartão de visitas com Treino Funcional, Coach Level 2, Especializado em Biomecânica, Fisiologia, etc;
Fale a língua dos seus clientes e não a nossa linguagem técnica, talvez seja esse o motivo porque tantas "blogueiras" fazem sucesso na nossa área e nós não.
Profissionais diferenciados ditam as próprias regras, porque entregam resultado que os outros não conseguem entregar. Pense nisso.
Um forte abraço e até a próxima!
#paz