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É melhor alongar antes ou depois do treino?

É melhor alongar antes ou depois do treino?
Leandro Zen Karam
abr. 11 - 3 min de leitura
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Vaaaaamos lá pessoal!

Vamos conversar sobre alongamento?!?!

Eu, junto com o pessoal da Interação Fitness, estamos preparando uma websérie para falar sobre ALONGAMENTO!

Esse post é o primeiro da série e vou começar dando a minha opinião sobre um pergunta muuuuito comum em nosso meio: “Será que devemos alongar antes ou depois do treino?”

Começando do começo, as técnicas de alongamento muscular, em geral, funcionam gerando a mesma resposta fisiológica. Ou seja, independente da técnica utilizada, a ideia é gerar um relaxamento muscular acompanhado de um processo de inibição muscular. Com isso, será possível alcançar uma amplitude de movimento maior, já que os músculos irão perder capacidade de resposta contrátil ao reflexo de estiramento gerado.

Diversas técnicas são capazes de gerar esse efeito, mas a ideia central é gerar uma inibição para que se possa alcançar e sustentar essa posição por um intervalo de tempo que seja suficiente para se ter o efeito plástico de alongamento muscular.

Podemos classificar os alongamentos em dois grandes grupos (existem mais classificações, mas nesse caso para fins didáticos nessa apresentação, vou dividir somente em dois grandes grupos), sendo eles:

  1. Alongamentos Ativos

Alongamentos onde o cliente estará realizando o processo de alongamento de forma independente, sem o contato físico com o profissional e sem o auxílio direto.

     2. Alongamentos Passivos

Alongamentos onde o cliente recebe o alongamento de forma passiva, onde o profissional irá realizar o alongamento do cliente.

Mas qual o problema em realizar o alongamento antes do exercício?

               Os processos de inibição irão “desligar” os sistemas de alarme dos músculos do nosso cliente. Mais especificamente, o fuso muscular será inibido e será permitido o alcance da amplitude de movimento máxima, sem que haja uma resposta reflexa por parte do músculo.

               Sendo assim, será que é seguro realizar exercícios em amplitudes extremas, sem que os nossos sistemas de segurança estejam funcionando adequadamente?!

               Pois bem, em minha prática clínica, eu não costumo realizar esse tipo de procedimento, por acreditar que só devemos alcançar amplitudes de movimento onde temos total controle contrátil na articulação.

E qual seriam os problemas associados a prática de alongamentos após o exercício?

               Considerando que os processos de treinamento geram micro lesões, desde que se alcance a fadiga. O processo de alongamento pode gerar o aumento do tamanho dessas lesões, prejudicando o processo de treinamento planejado pelo profissional. Ou seja, o próprio alongamento pode ser nocivo, dependendo da situação.

Mas então o que fazer?

               Eu, pessoalmente, prefiro prescrever alongamentos musculares em sessões que não sejam nem no início nem no final de uma sessão de treinos. Prefiro a prescrição em sessões exclusivas para o alongamento muscular, desde que este seja um objetivo claro para o cliente, e que a nova amplitude seja realmente necessária.

 

Muito obrigado pela atenção e fiquem ligados!

Logo vamos lançar a websérie falando muito sobre alongamentos e mostrando técnicas e possibilidades dentro desse universo!

 

Grande abraço.


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