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Mobilidade e mobilização articular

Mobilidade e mobilização articular
Leandro Zen Karam
mar. 4 - 3 min de leitura
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E aí pessoal, como vcs estão? Continuaram pensando sobre os últimos posts? 

Se vcs ainda não leram, deixarei os links no final do post. 

Mas vamos lá!

Chegou o momento de falarmos um pouco sobre mobilidade, deixando claro as diferenças disso e de mobilização articular. Para entendermos melhor, vamos começar descrevendo o termo mobilidade e para que isso serve.

Normalmente a mobilidade é definida como a habilidade das estruturas ou segmentos do corpo de se moverem ou serem movidos, permitindo que haja amplitude de movimento para atividades funcionais. Ou, também pode ser tratado como a habilidade de iniciar, controlar ou manter movimentos ativos do corpo para realizar tarefas motoras simples e complexas. 

De modo geral, quando falamos de mobilidade estamos nos referindo à capacidade de explorar nossas articulações em toda amplitude de movimento que elas permitem. 

Já a mobilização articular, envolve técnica de terapia manual passiva aplicada às articulações com velocidades e amplitudes variadas, usando movimentos fisiológicos ou acessórios com fins terapêuticos.  A mobilização articular estimula a atividade biológica pelo movimento do líquido sinovial, que traz nutrientes para a cartilagem articular avascular das superfícies articulares e para a fibrocartilagem intra-articular. 

Com isso, acho que vocês já conseguem imaginar a importância desse tipo de recurso quando pensamos em atividades físicas e tratamentos de pacientes.

Mas ok...

Voltando à mobilidade, relacionada à amplitude de movimento funcional, associando-se à integridade articular, as quais são necessárias para que os movimentos ocorram sem dor ou restrições durante tarefas do dia a dia. 

A mobilidade suficiente dos tecidos moles e a amplitude de movimento das articulações precisam ter o suporte de certo nível de força muscular, resistência à fadiga e controle neuromuscular, para que o corpo acomode as sobrecargas impostas a ele durante o movimento e, assim, a pessoa possa ser funcionalmente móvel. 

Resumindo, qual a influência dos exercícios de mobilidade para o seu treino ou o treino do seu cliente/paciente? Sem a mobilidade, toda a mecânica do corpo se torna comprometida! Os exercícios de mobilidade têm por objetivo permitir ou melhorar o movimento de determinada articulação em toda a amplitude disponível, além de “aquecer” a articulação. Portanto, um treino que inicie sem aquecimento articular pode ter seu aproveitamento prejudicado, pela falta de preparo da região para receber carregamentos. 

Mas como se faz um aquecimento articular? 

É simples!! Movimentos leves e ativos, explorando toda a amplitude disponível com controle articular e suporte adequado. Movimentos com alta sobrecarga, utilizando posições extremas das articulações e principalmente sem estabilidade articular pode gerar altos riscos de lesão.

Concluindo, vamos cuidar das nossas articulações? É simples e fácil!

Um forte abraço e daqui uns dia chega mais um post seguindo nosso papo. 

Leia os últimos textos: 

 

*** Esta série de textos foi escrita em parceria com a Fisioterapeuta Karina Bertoldi, Presidente da Liga Acadêmica de Cinesiologia Clínica e Biomecânica da PUCPR.


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